sábado, 31 de maio de 2008

O que é o abuso sexual incestuoso no contexto familiar?

Relação libidinosa violenta (a violência pode ser física ou somente de cunho psicológico) empreendida por membros da família contra outros componentes desta, mormente crianças e adolescentes.
Esta violência ocorre dentro da família, que é definida pelas relações de afinidade entre seus membros, formadas pela convivência e afecto recíprocos. Daí inseridos, como agentes do ASI, também os pais adoptivos, padrastos, entre outros, não se limitando aos pais biológicos

O que é a prostituição infantil?

A prostituição infantil é uma actividade criminosa que visa a compra e venda de serviços sexuais desempenhados por crianças, por conta própria ou por intermédio de traficantes, isolada ou continuamente, em bordel, em casa particular ou na rua.













domingo, 11 de maio de 2008


Prevenir o abuso sexual por idades

- Entre 18 meses e 3 anos, ensinar as crianças o nome das partes do corpo.
- Entre 3 e 5 anos, conversar com elas sobre as partes privadas do corpo e também como dizer não. Fale sobre a diferença entre "o bom toque e o mau toque".
- Após os 5 anos a criança deve ser bem orientada sobre sua segurança pessoal e alertada sobre as principais situações de risco.
- Após os 8 anos deve ser iniciada a discussão sobre os conceitos e as regras de conduta sexual que são aceitas pela família e fatos básicos da reprodução humana.
Como evitar abuso sexual

Medidas para prevenir o abuso sexual e proteger a criança devem ser aplicadas precocemente, em razão do abuso sexual poder ocorrer desde os primeiros anos de vida.


O que os pais devem fazer para prevenir o abuso sexual e proteger seus filhos:

- Estar bem informados sobre a realidade do abuso sexual contra crianças.
- Ouvir seus filhos e acreditar neles por mais absurdo que pareça o que estão contando.
- Dispor de tempo para seu filho e dar-lhe atenção.
- Saber com quem seu filho está ficando nos momentos de lazer. Conhecer seus colegas e os pais deles.
- Procurar informar-se sobre o que sabem e como lidam com a questão da violência e do abuso sexual os responsáveis pela creche, pela escola, pelos programas de férias. Faça o mesmo com seu pediatra, o conselheiro religioso, a empregada e a babá.
- Antes de tudo, falar com seu filho ou sua filha e lembrar-se que o abuso sexual pode ocorrer ainda nos primeiros anos da infância.
O papel da familia / comunidade

- A criança não é um adulto em miniatura. Há que respeitar a sua idade e o seu pudor.
- É importante que os pais se informem sobre o despertar da sexualidade na criança, saibam ouvir os filhos/as e conversar, quando surgem acontecimentos propícios, sobre o funcionamento do corpo bem como explicar-lhe o direito ao respeito e à protecção por parte dos adultos.
- Os pais devem desenvolver novas solidariedades
- conhecer os/as vizinhos/as e sentir responsabilidade pelos/as filhos(as) dos/as amigos(as).
- Devem fazer com as crianças listas de pessoas em que possam confiar em situações de risco: um agente da polícia, o/a professor/a, os pais de um vizinho, um comerciante, etc:
- Os pais devem colaborar com a escola, participando de uma maneira activa em actividades, actuações e programas relacionados com esta temática.
-Toda a comunidade deve colaborar em actividades que ensinem as crianças a entre ajudar-se e a sentir responsabilidade pelos mais novos.

Prevenção do Abuso sexual

- Pais, familiares e professores podem colaborar com a prevenção do abuso sexual. Trata-se de uma tarefa simples, que pode ser incluída nas conversas do dia-a-dia. O importante é repassar regras de conduta tão naturais quanto as orientações para atravessar a rua e evitar acidentes;
- Educar a criança ou adolescente a zelar pela sua própria segurança e orienta-las para perceberem as más intenções mesmo em relação a pessoas conhecidas e íntimas;
- Pedir para a criança ou adolescente se afastar de qualquer pessoa que tente tocar seu corpo em segredo e contar para algum adulto imediatamente sobre o ocorrido;
- Ensinar que o respeito aos adultos não representa obediência total à sua autoridade e que as crianças e adolescentes podem rejeitar realizar aquilo que não as fazem se sentir bem. Essa situação abrange, inclusive, familiares ou adultos próximos, que cuidam das crianças e ou adolescentes;
- Determinar que a criança não deve aceitar favores, dinheiro ou convite para qualquer atividade por parte de pessoas estranhas;
- Procurar conhecer os amigos, principalmente os que são adultos, das crianças e adolescentes de sua família ou de sua sala de aula;
- Se não for possível manter as crianças e adultos sob a supervisão de um adulto por todo o tempo, ensiná-las a ficarem juntas explicando as vantagens do companheirismo;
- Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo de uma criança e explique que o contato de outras pessoas com esses órgãos não é comum;
- Se a criança for muito pequena para conversas sobre assuntos sexuais, o adulto deve simplesmente explicar que não é correto tocar nos órgãos genitais de forma a deixá-la incomodada e não permitir que isso seja contado a outras pessoas.